HISTÓRIA DE FLORENCE NIGHTINGALE

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Veja um pouco sobre a história deste grande ícone da enfermagem

Lâmpada utilizada na passagem da lâmpada
        Florence Nightingale, aos 24 anos de idade, vivenciava a frustração de ver seu desejo de ser útil e servir ao próximo sempre negado pela família, que não a compreendia, pois para aquela época tal conduta não era usual e chegava a ser inadequada para a sociedade. Entretanto, mesmo com todos os obstáculos, Florence viajava e tentava amadurecer a sua fé e conhecimentos. Em Roma, ela passou dez dias em um convento, a fim de absorver conhecimento e reforçar as suas crenças, que mesmo com todos os esforços religiosos, continuaram voltadas para o anglicanismo. Nessa viagem, Florence conhece Sidney Herbert, que exerceu enorme influência em sua vida, além de ser um intermediador para a sua participação na Guerra da Criméia.
       Na Guerra da Criméia, Florence juntamente com 38 mulheres atendia feridos em Scutaria (atual Istambul). A equipe foi encarregada de cuidar de mais de 1500 feridos, em péssimas condições estruturais e sem nenhum equipamento. Tais características tinham como consequência uma taxa de mortalidade de 40%. No entanto, cerca de dois meses usando técnicas de limpeza e higienização, Florence conseguiu colocar ordem no hospital, baixando a taxa de mortalidade para 2%.
       Os métodos e o engajamento de Florence trouxeram o carinho e respeito dos soldados, mas foi pela ronda noturna que Florence ficou conhecida, pois enquanto todos os profissionais estavam recolhidos e os pacientes estavam em silencio e na escuridão, ela ia fazer uma ronda solitária, empunhando uma pequena lâmpada para clarear o caminho, e ver as condições dos pacientes. A lâmpada que se tornou depois o símbolo da enfermagem no mundo tem o formato da lâmpada mitológica de Aladim. Esse modelo de lâmpada é usado também em estátuas feitas na Inglaterra em homenagem a Florence como heroína de guerra, no entanto, a verdadeira lâmpada usada em Scutari tinha um outro formato (imagem abaixo).
       Tal símbolo é usado também para a passagem da lâmpada, cerimônia que homenageia Florence, mais conhecida como dama da lâmpada, e tem como objetivo transmitir experiências para os futuros profissionais. A chama de fogo contém simbolismo milenar e a passagem da lâmpada de um acadêmico para outro demonstra a continuidade da assistência de enfermagem.
Lâmpada utilizada por Florence Nightingale
 

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